Brasil abre vantagem, mas sofre virada da França no último amistoso antes da Copa América feminina

Reprodução Equipe de France

O Brasil foi a campo nesta sexta-feira (27) para enfrentar a França no Stade des Alpes, em Grenoble, no último amistoso antes da estreia na Copa América Feminina. E apesar do início avassalador, com 2 a 0 no placar antes dos 15 minutos, a equipe de Arthur Elias viu a vitória escapar — e o que era confiança virou alerta: derrota por 3 a 2, de virada, contra uma França que cresceu na partida com suas peças mais experientes.

O jogo

A seleção Brasileira começou pressionando e mostrando volume de jogo. Logo aos seis minutos, Luany aproveitou a blitz ofensiva e abriu o placar. Pouco depois, Duda Sampaio achou Kerolin com um passe açucarado. A camisa 7 dominou com categoria e bateu com classe para ampliar: 2 a 0 antes do cronômetro bater 11 minutos.

Mesmo com a vantagem, a Seleção seguiu no ataque. Kerolin teve mais duas boas oportunidades, mas parou na goleira Magnin e na falta de pontaria. Aos 44 da primeira etapa, Geyoro aproveitou confusão na área brasileira após bola na trave e descontou para a França.

CBF STAFF Images

Na volta do intervalo, o Brasil ainda demonstrava ímpeto ofensivo, mas as francesas estavam mais ligadas — e com reforços. Com Katoto em campo, o jogo ficou mais físico e equilibrado. E foi justamente em outro bate-rebate que Geyoro apareceu de novo: empatou o duelo aos 10 minutos da etapa final.

A virada veio aos 30 minutos, naquele velho trauma brasileiro contra a França: a bola aérea. Cascarino cruzou com liberdade, e Katoto subiu sozinha para testar no fundo das redes — 3 a 2 para as donas da casa.

A Seleção ainda buscou o empate. Duda Sampaio arriscou de longe e obrigou Magnin a fazer grande defesa. Já nos acréscimos, Angelina cobrou falta venenosa, Amanda Gutierres desviou, mas a bola foi para fora. Fim de papo.

Próximos jogos do Brasil

Agora, a Seleção vira a chave para a Copa América, que começa no dia 12 de julho, no Equador. A estreia da Amarelinha será contra a Venezuela, no dia 13, às 21h (horário de Brasília).

Apesar do resultado, o primeiro tempo deixa boas impressões — mas o segundo liga o sinal de alerta: consistência, foco e força no segundo tempo serão essenciais para levantar a taça continental.

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