Copa América Feminina: os principais destaques da competição

Antonia Fut das Minas
Foto: Thais Magalhães/CBF

Chegou ao fim mais uma edição da Copa América Feminina e o Brasil, como já era esperado, manteve a hegêmonia no continente sul-americano. O octacampeonato veio de uma campanha invicta, com 20 gols marcados e nenhum sofrido. Apesar de finalizar a competição com um ótimo resultado, outros personagens também se destacaram durante o torneio mais importante da América do Sul. 

Por isso, separamos uma lista de algumas atletas que se destacaram individualmente durante a Copa América Feminina. 

Antonia – Brasil

Foto: Thais Magalhães/CBF

Dona da lateral direita do Brasil, Antonia foi um dos nomes mais elogiados pela torcida brasileira durante a campanha do octacampeonato da seleção brasileira. Com qualidades defensivas estruturadas, sendo opção na zaga, a camisa 13 também demonstrou competência auxiliando no ataque. 

Demonstrando segurança durante todo o campeonato, a jogadora de 28 anos foi destaque na final, aplicando suas habilidades defensivas. Dona de uma tomada de decisão diferenciada, a jogadora do Levante UD, demonstrou ser uma peça indispensável na nova base da seleção de Pia Sundhage. 

Linda Caicedo – Colômbia

Eleita a melhor jogadora da competição com apenas 17 anos, Linda Caicedo é a grande promessa do futebol colombiano. A atleta que atua no Deportivo Cali foi decisiva durante todo o campeonato, principalmente na semifinal marcando o gol da classificação das donas da casa para a grande final, diante da Argentina. 

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Com a velocidade como característica, Caicedo teve movimentações importantes pelas pontas, inclusive na grande decisão oferecendo perigo ao Brasil. Na Copa América, a camisa 18 marcou dois gols.

Devido à sua qualidade, Linda chamou atenção do Barcelona e pode ser a primeira atleta colombiana a defender o time catalão. O clube espanhol enviou um representante à Cali para conversar com a família da jovem que poderá ser contrada em fevereiro de 2023, depois de completar 18 anos. 

Yamila Rodríguez – Argentina

A artilheira da competição, Yamila Rodríguez foi decivisa para a seleção argentina na Copa América Feminina. A atleta de 24 anos competiu com Adriana e Debinha na artilharia durante a primeira fase, mas foi na decisão do terceiro lugar que a camisa 11 garantiu o troféu de goleadora. 

Rodríguez marcou seis dos 13 gols da Argentina na Copa América. Dois deles foram na vitória de 3 a 1 sobre o Paraguai, que garantiu o terceiro lugar na competição e a vaga direta para a Copa do Mundo Feminina 2023.

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A atleta do Boca Juniors foi a segunda jogadora na história da Argentina a finalizar a competição como goleadora. A primeira foi M. Medina, em 2003, com sete gols marcados.

Alicia Bobadilla – Paraguai

Apesar do Paraguai ter sido vazado 12 vezes na competição, Alicia Bobadilla foi destaque da Albirroja na Copa América Feminina. A goleira do San Lorenzo viu um setor defensivo extremamente frágil oferecer perigo jogo a jogo e conseguiu evitar estragos ainda maiores.

Na fase de grupos, mesmo vencendo três dos quatro jogos, o Paraguai só não tomou gol da Bolívia, única equipe do Grupo A que não pontuou. 

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Na semifinal, a goleira foi eficiente evitando um placar mais elástico para o Brasil. E na disputa do terceiro lugar, a camisa 12 foi uma das responsáveis por segurar a pressão das argentinas que só efetivou no final do segundo tempo. 

Apesar do conjunto da Albirroja não convencer, a atuação individual da goleira de 28 anos é de se elogiar.

Jornalista, gaúcha que tem uma relação de amor e ódio com o país RS. Gosta de futebol desde sempre e usa seu espacinho no mundo para defender que mulheres joguem, falem e façam o que quiserem dentro da modalidade. Assiste futebol, fala de futebol, escreve sobre futebol e não sabe nem chutar uma bola. Fala igual uma matraca longe de uma câmera, adora conversar e contar histórias.
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