TBT: na Copa de 2015, mais uma vez o mata-mata foi inimigo brasileiro

Enquanto a Copa do Mundo Feminina de 2023 ainda não chega, o Fut das Minas dá continuidade a série de reportagens contando a trajetória da Seleção Brasileira em mundiais. 

Hoje voltamos diretamente para 2015. A sétima edição da Copa do Mundo Feminina foi realizada no Canadá. E a principal novidade do torneio foi o número de equipes.

Antes com 16 participantes, a edição contou com 24 seleções pela primeira vez. Foram disputadas 72 partidas, o maior número até então. Essa quantidade de seleções e jogos só será superada com a edição que está por vir, com 32 equipes na disputa.

Caminho da Seleção Brasileira 

O Brasil estava no Grupo E, ao lado de Coreia do Sul e as estreantes Espanha e Costa Rica.

Comandada por Vadão, e com o trio Marta, Cristiane e Formiga, seguia firme o sonho brasileiro pelo titulo mundial.

Na estreia contra a Coreia do Sul, o Brasil venceu por 2×0, mas o destaque ficou para Marta, que deixou seu gol e entrou para a história como a maior artilheira da competição com 15 gols até então, superando a alemã Birgit Prinz.

Nos dois outros jogos contra Espanha e Costa Rica, a Seleção Brasileira conseguiu a vitória pelo placar mínimo de 1×0. 

Sem dificuldades, então, a equipe do Brasil terminou a primeira fase do torneio em primeiro lugar do grupo, com 100% de aproveitamento e incríveis zero gols sofridos, a melhor defesa do campeonato. 

No entanto, nem a campanha irretocável na fase de grupos mudaria o destino da Seleção em mais um mata-mata.

O Brasil teve pela frente a Austrália nas oitavas de final. Em um jogo sofrido, o Brasil chegou a ter chances, mas foi derrotado por 1×0. Mais uma vez sendo eliminado do torneio sem ter nem a chance de alcançar a final.

Revanche americana

Uma reedição da final de 2011 voltaria a decidir o ganhador do troféu mundial. Assim como quatro anos antes, a decisão da Copa do Mundo Feminina de 2015 aconteceu entre Estados Unidos e Japão.

Em 2011, as estadunidenses foram surpreendidas pelas japonesas, quando na ocasião a decisão foi para as penalidades máximas e a seleção do Japão levou o titulo inédito. Era então a chance de revanche para os Estados Unidos.

E dessa vez as americanas estavam preparadas para não deixar escapar. Fazendo um primeiro tempo avassalador, deixando 4 a 1 em 45 minutos, a Seleção dos Estados Unidos conquistou o seu terceiro título mundial.

O placar final foi de 5 a 2 com a atacante Carli Lloyd entrando para a história ao se tornar a primeira jogadora a marcar três gols em uma final do Mundial feminino.

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