Em julho do ano passado, o Sport colocou Pernambuco de volta à elite do futebol feminino após cinco anos. Com o feito alcançado pelas Leoas esperava-se que o clube aumentasse consideravelmente o investimento que uma disputa de Brasileirão Feminino A1 exige. Mesmo com o acesso, a diretoria não pretende fazer isso.
Conforme apurado pelo Fut das Minas, o Sport teria aumentado em R$ 100 mil a folha salarial da equipe feminina. Em 2024, quando o clube rubro-negro jogou a Série A2, os vencimentos do elenco somavam R$ 30 mil. Para este ano, seriam investidos R$130 mil.
Com o investimento congelado, o clube teria oferecido um teto de salário de R$ 3 mil para as atletas, um valor abaixo do que teria sido prometido anteriormente. Por conta desse valo, de oito jogadoras que estavam acertadas para defender o Sport na A1, seis teriam desistido de fechar contrato com a equipe recifense.
Durante a disputa da A2, as atletas não eram registradas e recebiam ajuda de custo que não passava de um salário mínimo. Com a ascenção para a A1, a expectativa era de um grande investimento e de um projeto atrativo para fortalecer o elenco.
O que diz o Sport Recife
A reportagem do Fut das Minas entrou em contato com o Sport que disse que não comenta ou divulga questões sobre folha, orçamento, salário, seja da equipe feminina, masculina ou base.
O Sport já começou a sua pré-temporada. Neste ano, as Leoas da Ilha terão um calendário longo. Além da disputa do Brasileirão Feminino A1, o time da capital pernambucana também vai jogar a Supercopa Feminina, Copa do Brasil e o campeonato estadual.
