Uma copa diferente

De repente eu entro nas lojas americanas e encontro adereços típicos de copa do mundo. Bandeiras, vuvuzelas, bandeirinhas juninas de cores verde e amarela (isso que acontece sempre quando se combina copa e são joão). De fato, essa é uma copa diferente. Nunca se falou tanto de futebol feminino. Nunca se falou tanto da seleção brasileira feminina, que entra em campo no próximo 9 de junho para enfrentar a Jamaica, primeiro adversário da copa do mundo.

Campanhas publicitárias, anúncios de transmissões na Globo e Band, movimentos feministas organizando encontros pra ver o jogo. A seleção feminina está presente em hashtags, portais de grande visibilidade e especialmente, começa a fazer parte do imaginário do povo brasileiro. Poderia ser mais? Sim, poderia, deveria, pela história de resistência e persistência que essa seleção tem. Porém, sem ignorar as injustiças sofridas no caminho, não há como negar que avançamos em termos de visibilidade.

Por isso, vai um convite a todos os brasileiros e brasileiras que esse texto possa alcançar. No dia 9 de junho, tire a camisa verde e amarela (ou se preferir, não tire) , reúna a família e amigos, ou vá para um bar próximo, e torça pra valer pela seleção. Essa força e energia boa faz uma baita diferença para as nossas guerreiras. Essa é uma copa diferente, porque nós temos a possibilidade de fazer a diferença.

No dia 9 de junho, às 10h30, temos um encontro marcado em frente aos televisores de todo o Brasil. Nossas guerreiras estão contando conosco.

Jornalista e Profissional de Educação Física. Pernambucana, bairrista por natureza, vivendo a máxima Gonzaguista: “Minha vida é andar por esse país”. Apaixonada por futebol desde que respira. Atualmente vive em São Paulo, e tem como sonho ajudar a conduzir o futebol feminino ao topo. Fora das quatro linhas, gosta de ler, pedalar, explorar a natureza e é obcecada pela ideia de estar sempre criando algo novo.
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