Relembre um pouco a trajetória de Suécia e Canadá até a final dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Foto: Instagram/Jogos Olímpicos

Suécia e Canadá fazem a final olímpica nesta sexta-feira (06) buscando o mesmo objetivo, conquistar uma medalha de ouro inédita na história das duas equipes, mas com trajetórias e expectativas diferentes ao longo da competição. Desde o início, as suecas eram uma das favoritas, e confirmaram esse favoritismo durante sua campanha. Enquanto as canadenses são a grande surpresa, pelo chaveamento do time no mata-mata. Mas o que levou as duas seleções a se encontrarem nesta decisão? Confira abaixo um pouco da trajetória de Suécia e Canadá ao longo do torneio olímpico de futebol feminino.  

Suécia 

Diferente do Canadá, a Suécia era uma das favoritas para a final. Na primeira fase a seleção sueca sobrou no grupo G, somando nove pontos, com três vitórias. No mata-mata, as suecas tiveram um chaveamento considerado um pouco mais tranquilo, passando por Japão e Austrália. 

A estreia da Suécia foi logo diante dos Estados Unidos, com uma ótima vitória por 3 a 0, Hurtig e Blackstenius (duas vezes) marcaram. O segundo jogo foi bem movimentado contra a Austrália. As suecas ganharam de virada por 4 a 2, com dois gols de Rolfö, um de Hurtig e Blackstenius. No último desafio, a seleção sueca venceu a Nova Zelândia por 2 a 0, com gols Janogy e Anvegard. 

As suecas tentam conquistar sua primeira medalha de ouro da história. Foto: Twitter/FIFA Women’s World Cup

Nas quartas, o time europeu eliminou o Japão com uma vitória por 3 a 1, Eriksson, Asllani e Blackstenius deram números ao placar. Nas semis, a Suécia voltou a encontrar a Austrália e, diferente da partida na fase de grupos, as suecas enfrentaram dificuldades diante da seleção australiana que fez um bom jogo. Rolfö marcou o único gol que garantiu a vaga na final. 

Canadá

O Canadá não era um dos cotados para chegar a final, depois de passar na fase de grupos  em segundo, somando 5 pontos com uma vitória e dois empates, no mata-mata as canadenses surpreenderam e desbancaram grandes favoritos como Brasil e EUA, conseguindo chegar pela primeira vez em uma final olímpica. 

Na primeira fase o Canadá estava no grupo E junto com Chile,Grã-Bretanha e Japão. Já na estreia as canadenses enfrentaram as anfitriãs e empataram em 1 a 1 com o gol da Sinclair. Contra o Chile, veio a primeira vitória. As Vermelhas venceram a seleção chilena por 2 a 1, com Beckie marcando duas vezes. A última partida foi diante da Grã-Bretanha, e de novo mais um empate por 1 a 1, com Leon convertendo. 

Relembre um pouco a trajetória de Suécia e Canadá até a final dos Jogos Olímpicos de Tóquio
Jogadoras do Canadá comemorando a classificação para a final. Foto: Twitter/FIFA Women’s World Cup

Nas quartas de final, o Canadá enfrentou a Seleção Brasileira. Por conta do retrospecto e do desempenho das duas equipes na fase de grupos, o Brasil era favorito. Mas, as canadenses se aproveitaram da má partida da Seleção, levaram a decisão para os pênaltis e avançaram para as semifinais.

Já nas semis, a seleção canadense pegou os Estados Unidos. Apesar das estadunidenses não estarem em sua melhor fase técnica, elas estavam embaladas pela classificação em cima da Holanda. E claro, por toda a tradição, os EUA eram favoritos para avançar a final. No entanto, em um jogo apertado, o Canadá soube segurar a pressão das estadunidenses e no final da partida conseguiram um gol com Fleming, em uma penalidade, e quebraram um tabu de 20 anos sem vencer o time dos Estados Unidos. 

Estatísticas

                                 Suécia x Canadá

Aproveitamento:    100%   x    55,6%

Gols feitos:                9      x      4

Gols sofridos:           2       x      3

Saldo de gols:           7      x       1

Artilheiras

Suécia: Blackstenius (4 gols)

Canadá: Beckie (2 gols)

A final 

O jogo que vale a medalha de ouro será nesta sexta-feira (06), às 09h (horário de Brasília), no Tokyo Stadium. Para esta partida, a Suécia também conta com o favoritismo pelo time e pela sua força ofensiva, que apresentou durante a competição, mas o Canadá, assim como surpreendeu o Brasil e os EUA, pode surpreender as suecas, dificultando com sua defesa consistente.

Paulista em terras paraibanas, jornalista em formação e apaixonada por esportes desde pequena. Tinha o sonho de ser nadadora profissional, mas como não deu certo, encontrei no jornalismo uma chance de continuar a viver o esporte de perto. Seja no trabalho, na faculdade, em casa, com amigos, estou sempre falando, assistindo ou pensando sobre futebol, e também um pouquinho sobre F1. Além disso, gosto muito de sair para comer ou beber, ir ao cinema. E também de ficar em casa, assistindo a alguma série, lendo ou só curtindo minhas playlists favoritas.
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