#TBT: na Copa do Mundo de 2011, Brasil não consegue repetir o feito de 2007; relembre como foi

Getty Images/FIFA

O Fut das Minas continua trazendo uma série especial sobre as participações da Seleção Brasileira em Mundiais. Em 2011, a Copa do Mundo foi disputada na casa da Alemanha, que chegava com o status de bicampeã mundial e uma das favoritas a conquistar a taça. 

A Seleção Brasileira também chegava com uma boa moral. Isso porque, o Brasil era o atual vice-campeão mundial, e em 2007, tinha alcançado a sua melhor campanha da história em Copas do Mundo. 

No mundial da Alemanha, a base do time comandado por Jorge Barcellos era praticamente a mesma de 2007, com nomes experientes como Andréia, Rosana, Daniele, Formiga, Cristiane e Marta. Mas novos talentos se juntaram a este time. Como a zagueira Érika e a atacante Bia Zaneratto, que na época tinha 17 anos. 

Jogadoras da Seleção Brasileira que estiveram na Copa do Mundo de 2011. Foto: Lars Baro/ FIFA/ Getty Images

Caminho da Seleção Brasileira 

Na fase de grupos, o Brasil teve uma boa campanha com 100% de aproveitamento e sem tomar gols. Na estreia, uma vitória apertada contra a Austrália por 1 a 0. Depois, a Seleção Brasileira venceu a Noruega por 3 a 0, com dois gols de Marta e um de Rosana. Para garantir o primeiro lugar do grupo e a classificação para a próxima fase, as Guerreiras do Brasil derrotaram a Guiné Equatorial por 3 a 0, com gols de Cristiane (2x) e um golaço da estreante Erika, que apesar de ser zagueira, mostrou qualidade na finalização. 

Nas quartas de final, o Brasil voltou a reencontrar os EUA, depois da goleada histórica por 4 a 0, na semi da Copa do Mundo de 2007. Mas diferente do mundial passado, o jogo foi bem mais apertado. Logo no começo de jogo, Daiane cortou errado um cruzamento e acabou marcando um gol contra, deixando a seleção dos Estados Unidos em vantagem.

No segundo tempo, Marta foi derrubada dentro da área. A arbitragem marcou a penalidade e ainda expulsou a zagueira dos Estados Unidos. Cristiane bateu o pênalti, para a defesa da goleira Hope Solo. No entanto, a árbitra mandou voltar a cobrança por conta de uma invasão na área. Na segunda tentativa, Marta assumiu a responsabilidade e converteu a cobrança, empatando a partida. A igualdade no placar persistiu nos 90 minutos. 

Na prorrogação, Marta deixou a Seleção Brasileira em vantagem. Parecia que a Canarinho eliminaria mais uma vez as estadunidenses, mas nos acréscimos da segunda etapa da prorrogação, Abby Wambach mudou a história. Com um um cruzamento de Megan Rapinoe, a atacante levou a decisão para as penalidades ao marcar um gol de cabeça.

Gol de Wambach que levou a partida para as penalidades. Foto: Hannibal Hanschke/European Pressphoto Agency

Nos pênaltis, os EUA foram bem e converteram as cinco penalidades. Já pelo lado brasileiro não aconteceu a mesma coisa. Daiane, que havia marcado o gol contra na primeira etapa, viu a goleira Hope Solo defender a sua penalidade para colocar a Seleção Estadunidense em vantagem. No fim, 5 a 3 para os EUA e o Brasil dava adeus à Copa do Mundo. 

Título inédito 

Na grande decisão, um duelo emocionante entre EUA e Japão. As estadunidenses saíram na frente com Alex Morgan. Mesmo com a pressão da seleção bicampeã mundial, a equipe japonesa empatou com Miyama. A partida acabou indo para a prorrogação. No tempo extra, outro empate, 2 a 2. Nas penalidades, a Seleção Japonesa levou a melhor e venceu por 3 a 1, levantando a sua primeira e única taça de campeã mundial.

Paulista em terras paraibanas, jornalista em formação e apaixonada por esportes desde pequena. Tinha o sonho de ser nadadora profissional, mas como não deu certo, encontrei no jornalismo uma chance de continuar a viver o esporte de perto. Seja no trabalho, na faculdade, em casa, com amigos, estou sempre falando, assistindo ou pensando sobre futebol, e também um pouquinho sobre F1. Além disso, gosto muito de sair para comer ou beber, ir ao cinema. E também de ficar em casa, assistindo a alguma série, lendo ou só curtindo minhas playlists favoritas.
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