A Copa do Mundo de 2023 está a todo vapor. Uma semana desde o chute inicial e muita coisa já rolou dentro e fora de campo, o Fut das Minas destacou a seguir 7 fatos que já aconteceram no Mundial Feminino durante esse período.
1. Audiência recorde
Além da transmissão na TV, a Copa Feminina de 2023 tem alcançado grande público na internet através da cobertura da CazéTV, canal do streamer Casimiro que transmite todos os 64 jogos do torneio.
Até o momento, durante essa primeira semana de Munidal, mais de 8.553.272 pessoas passaram pelas transmissões dos jogos da Copa do Mundo Feminina na CazéTV.
O jogo de estreia da Seleção Brasileira alcançou mais de 1 milhão de aparelhos sintonizados simultaneamente. Um recorde mundial de audiência para uma partida de futebol feminino na internet.
Fora dos streamings, a Globo também quebrou recordes de audiência na TV aberta. Segundo dados da emissora, a estreia da seleção feminina na Copa teve a maior audiência na faixa (08h01 às 9h59) desde agosto de 2008, com cerca de 16 pontos na PNT.
2. Jogadora mais nova da história da Copa do Mundo
Casey Phair, atacante da Coreia do Sul, se tornou a jogadora mais jovem a entrar em campo na história de uma Copa do Mundo.
Aos 16 anos e 26 dias a coreana fez sua estreia no Mundial no jogo contra a Colômbia, pela 1ª rodada do grupo H. A Coreia do Sul foi derrotada por 2×0. Casey superou o recorde da nigeriana Ifanyi Chiejine, que estreou com 16 anos e 34 dias na Copa de 1999.
Não só batendo o recorde de jogadora mais jovem, Phair fez história também ao se tornar a primeira atleta multi-racial a defender uma seleção da Coreia do Sul. A atacante é filha de pai norte-americano e mãe sul-coreana, nasceu na Coreia do Sul, mas se mudou ainda bebê para os Estados Unidos. No entanto, ela optou por defender a camisa Coreana.
3. Um golaço olímpico
O primeiro gol da Irlanda em uma Copa Feminina saiu dos pés da capitã Katie McCabe. E não foi simplesmente um gol para entrar para a história. Foi O gol. Aos 4 minutos do jogo contra o Canadá, Katie bateu o escanteio e colocou a bola diretamente dentro das rede canadense. O segundo gol Olímpico na história da Copa do Mundo Feminino.
E o gol irlândes honra as raízes do nome dado a esse tipo de gol. Em 1924, o jogador argentino, Cesareo Onzari, fez um gol contra o então atual campeão olímpico, Uruguai, em um chute de escanteio. Assim, o gol ficou conhecido como “gol olímpico”. McCabe marcou um gol diretamente da cobrança do escanteio contra as atuais campeãs Olímpicas. Ou seja, um gol Olímpico raíz.
Ah e, até aqui, é o gol mais rápido dessa edição.
4. Público recorde nos estádios
A partida de abertura entre Austrália e Irlanda teve um público recorde de 75.784 pessoas. O maior público até aqui na Copa de 2023, o maior para uma partida de futebol feminino na Austrália e o segundo maior para um jogo de Copa do Mundo Feminina.
Segundo a Fifa, com 5 dias de torneio, 1,5 milhão de ingressos já estavam vendidos. A entidade esperava chegar a esse número somente ao final do torneio.
Os 16 jogos da primeira rodada da fase de grupos levaram um total de 459.547 torcedores aos estádios, uma média de 28.721 por partida. Comparada à Copa de 2019, a média neste período da competição teve um aumento de 54%.
5. Vitórias inéditas
Já na estreia da Copa do Mundo Feminina de 2023, uma zebra! Uma das anfitriãs, a Nova Zelândia, que em cinco participações anteriores em Copas nunca havia ganhado uma partida (15 jogos/15 derrotas), conseguiu superar o tabu. Com o gol de Hannah Wilkinson, o primeiro do torneio, as neozelandesas superaram a Noruega por 1×0 e levaram a primeira vitória da história das Copas dentro de casa.
Já na partida que deu início a segunda rodada, foi a vez da Nova Zelândia ser surpreendida. Bastava uma vitória contra as Filipinas que as donas da casa estariam mais perto da classificação para o mata-mata. Mas a seleção Filipina, estreante na Copa do Mundo, marcou seu primeiro gol da história com Sarina Bolden e garantiu a primeira vitória das Filipinas na competição.
Portugal foi a segunda estreante a conquistar também sua primeira vitória na história da Copa do Mundo. As portuguesas ganharam por 2 a 0 do Vietnã.
6. Pênaltis… Muitos pênaltis!
Todos os oito primeiros jogos da Copa do Mundo tiveram ao menos uma marcação de pênalti, um recorde entre todas as edições de Mundiais femininos e masculinos.
Apesar da quantidade de penalidades dadas, apenas metade foram convertidos.
Austrália, Suíça, Japão e Inglaterra fizeram o gol. Nova Zelândia, Canadá, Espanha e Estados Unidos perderam a chance.
7. E o brilho brasileiro!
Ary Borges foi o nome da estreia do Brasil no jogo contra o Panamá.
A craque brasileira deixou 3 gols e entrou para a história da competição. Ary foi a 13ª jogadora a marcar um hat-trick em uma partida da primeira rodada da Copa do Mundo. Além de se tornar a quinta na lista de estreantes em Mundiais femininos a marcar três gols logo em sua primeira partida.
Quando o assunto é Seleção Brasileira, a meio-campista é só a quarta a marcar um hat-trick em Copa do Mundo pelo Brasil. Pretinha, Sissi e Cristiane são as outras três.
Ary Borges também encerra essa primeira semana de disputa liderando a lista de artilharia do torneio.
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