Avaí/Kindermann e Corinthians ficam no empate e adiam decisão para segundo jogo da final

Vitória simples na próxima partida define o campeão brasileiro

Por Mariana Santos

Avaí/Kindermann e Corinthians se enfrentaram na noite deste domingo (22) pelo jogo de ida da final do Campeonato Brasileiro Feminino A1, no Estádio da Ressacada. Com muitas chances perdidas, as equipes não saíram do zero a zero e deixam decisão em aberto para a partida de volta.

O primeiro tempo de jogo começou com uma chegada do Avaí/Kindermann. Logo aos 2 minutos, Lelê chutou forte para o gol, mas encontrou a outra Lelê, goleira do Corinthians, que fez a defesa. Na sequência, o Corinthians tomou o domínio do jogo e teve as principais chances para abrir o placar. O time alvinegro criou boas oportunidades pelo lado esquerdo, principalmente com a atacante Adriana. Aos 14 minutos, a camisa 16 alvinegra fez jogada individual e tocou para Grazi, que mandou para fora. Em outra subida ao ataque, a própria Adriana recebeu e bateu por cima da meta de Bárbara. Após um puxão dentro da área, Gabi Zanotti reclamou de pênalti, mas o juiz mandou seguir. Um pouco recuado na partida, o Avaí/Kindermann passou a acertar mais passes no meio campo e dificultar a saída de bola do Corinthians, A equipe catarinense conseguiu envolver a defesa alvinegra e teve as principais chances nas bolas paradas. Após boa troca de passes, Júlia recebeu na entrada da área, avançou e sofreu um contato por trás. Foi a vez do Avaí/Kindermann pedir pênalti, mas novamente o juiz mandou seguir. Mesmo após chances para ambos os lados, a primeira etapa terminou sem alterações no placar.

Foto: Thaís Magalhães/CBF

No segundo tempo o Corinthians voltou pressionando, mas a equipe do Avaí/Kindermann passou a encontrar mais espaços no campo de ataque. A primeira chegada foi do time alvinegro, com Grazi, que recebeu passe na entrada da área e bateu para fora. A resposta das catarinenses veio aos 10 minutos no chute de Catyellen. A camisa 11 recebeu passe de Júlia pelo alto, dominou e finalizou para a grande defesa da goleira Lelê. No lance seguinte, foi a vez de Bárbara salvar o Avaí/Kindermann na chegada de Gabi Zanotti. A equipe catarinense respondeu na cobrança de falta de Júlia, aos 18 minutos. Com uma equipe muito avançada e após mudanças feitas pelo técnico Arthur Elias, o Corinthians passou a chegar com mais facilidade ao campo de ataque, mas continuou desperdiçando muitas chances. Aos 35 minutos, Gabi Portilho recebeu pela direita e bateu cruzado, mas ninguém chegou para completar. O time alvinegro ainda teve chances de abrir o placar em nova chance de Gabi Portilho e também com Adriana, mas não foi efetivo nas finalizações. Sem mais oportunidades para as equipes, a primeira partida da final terminou sem gols e deixou a decisão aberta para o último jogo.

Foto: Thaís Magalhães/CBF

A partida de volta da decisão acontece no dia 6 de dezembro, na Neo Química Arena, às 20h. 

FICHA TÉCNICA

Campeonato Brasileiro Feminino A1 – Final – Jogo de ida

Local: Estádio da Ressacada – 22/11/20 – 20h

Avaí/Kindermann: Bárbara, Bruna, Tuani, Simeia, Thaini (Sthephanie), Camila, Kah, Duda, Júlia, Catyellen e Lelê. Téc: Jorge Barcellos 

Banco: Letícia, Carla, Suzana, Kira, Bárbara Melo e Juliana  

Corinthians: Lelê, Katiuscia, Poliana, Erika, Yasmin (Ingryd), Andressinha (Gabi Nunes), Gabi Zanotti, Tamires (Juliete), Grazi (Victoria Albuquerque), Giovanna Crivelari (Gabi Portilho) e Adriana. Téc: Arthur Elias.

Banco: Tainá Borges, Giovanna Campiolo, Paulinha e Diany

Cartões Amarelos: Giovanna Crivelari (Corinthians) e Júlia (Avaí/Kindermann)

Árbitro: Rodolpho Toski Marques

Assistentes: Katiuscia M. Berger Mendonça (1) e Andrea Izaura Maffra Marcelino de Sá (2)

Jornalista e Profissional de Educação Física. Pernambucana, bairrista por natureza, vivendo a máxima Gonzaguista: “Minha vida é andar por esse país”. Apaixonada por futebol desde que respira. Atualmente vive em São Paulo, e tem como sonho ajudar a conduzir o futebol feminino ao topo. Fora das quatro linhas, gosta de ler, pedalar, explorar a natureza e é obcecada pela ideia de estar sempre criando algo novo.