Com destaque de Kerolin e Debinha, Brasil goleia Venezuela na segunda partida do Torneio Internacional de Manaus

Na noite deste domingo (28), o Brasil entrou em campo para a segunda partida do Torneio Internacional de Manaus. Com a estreia de Lorena no gol, destaque da Kerolin e uma atuação impecável da Debinha, a Seleção Brasileira goleou a Venezuela por 4×1. Os gols foram marcados por Kerolin (2x), Gabi Nunes e Debinha.

Início de jogo difícil

Assim como na partida anterior, o Brasil começou marcando a saída de bola das adversárias e tentando recuperar a bola. Porém, logo no início, a zaga brasileira falhou e a Villamizar aproveitou e abriu o placar para a Venezuela. 

Após o gol as venezuelanas cresceram no jogo e passaram a se impor mais no ataque, apostando nas jogadas de velocidade. Já o Brasil tinha dificuldade em construir jogadas até o setor ofensivo. 

Sem conseguir ligar um ataque pelo chão, as brasileiras apostavam na bola aérea, por meio de ligação direta ou nos lances de bola parada. E foi em um deles que veio o empate.

Aos 20 minutos, em escanteio cobrado pela Tamires, a bola chegou na Kerolin, que não perdoou e cabeceou direto para o fundo das redes.

Com o empate, o Brasil ganhou confiança e passou a levar mais perigo para a área venezuelana. Quatro minutos depois do gol de empate, em mais um escanteio, foi a vez de Gabi Nunes subir mais alto e marcar o gol de virada. 

À frente no placar, as brasileiras engataram e buscavam o ataque por todas as áreas do campo. Aos 37 minutos, Adriana aproveitou a goleira um pouco adiantada e chutou forte, da entrada da área. A bola quase entrou. 

Kerolin comemora segundo gol no jogo. Thaís Magalhães | CBF

Logo depois, aos 39, em jogada bem construída pelo meio, Adriana subiu em velocidade cruzando a bola na área, Debinha deixou passar e colocou a Kerolin em condições de marcar o segundo dela no jogo e o terceiro da Seleção. Brasil 3×1 Venezuela. 

Será que cabe mais? Cabe sim! Aos 45, Debinha, que estava sendo um dos grandes destaques do jogo, subiu em velocidade pelo lado direito, recebendo na entrada da área para chutar cruzado e carimbar o início da goleada brasileira. 

Segundo tempo

Para a segunda etapa, a técnica Pia Sundhage optou por fazer três substituições. Saíram Tamires, Debinha e Kerolin. Entraram Yasmim, Gio e Júlia Bianchi. 

E mal entrou, quase marcou. Aos 10 minutos, o Brasil sofreu falta perto da entrada da área. Yasmim se posicionou para bater e chutou na medida, no canto esquerdo da goleira venezuelana. A bola passou muito perto, mas não entrou. 

O Brasil seguia tentando chegar a área e marcar o quinto gol. Até quase conseguiu duas vezes com a Gio Queiroz, mas na primeira foi marcado impedimento e na segunda a meio-atacante não conseguiu finalizar bem.

A Gutierrez também chegou a marcar pela Venezuela, mas a assistente marcou impedimento no lance. 

Na metade do segundo tempo, Marta e Ivana Fuso entraram no lugar de Gabi Nunes e Angelina. E não demorou muito para surtir efeito.

Aos 33 minutos, Ivana avançou em velocidade pelo meio, abriu pelo meio para a Marta, que achou a Gio Queiroz subindo sozinha na ponta direita. Ela chutou forte, carimbando a trave da goleira Cárceres. 

É regra quem entrar quase marcar? Parece que sim. Aos 43 minutos, Geyse, que entrou no lugar da Ana Vitória, arrancou em velocidade pela esquerda e chutou forte na diagonal do gol venezuelano. Mas a bola não entrou. 

Na sequência, aos 48 minutos, Marta recebeu na área, se livrou na zaga e chutou forte. A Goleira espalmou e deu rebote para a Geyse que chutou, a arqueira mais uma vez defendeu e, mais uma vez deu sobra para a atacante, novamente, cabecear para o fundo do gol, mas já não valia mais nada. 

Sem mais chances criadas, o placar se manteve o mesmo construído no primeiro tempo. Brasil 4×1 Venezuela. 

Último desafio

O próximo compromisso da Seleção Brasileira será diante do Chile, na quarta-feira (01), às 21h (horário de Brasília), 20h (horário local). Com as duas vitórias garantidas, a seleção tem disputa direta contra as chilenas, que também ganharam dois jogos. Ambas entrarão para brigar pelo título do Torneio.

Jornalista e Profissional de Educação Física. Pernambucana, bairrista por natureza, vivendo a máxima Gonzaguista: “Minha vida é andar por esse país”. Apaixonada por futebol desde que respira. Atualmente vive em São Paulo, e tem como sonho ajudar a conduzir o futebol feminino ao topo. Fora das quatro linhas, gosta de ler, pedalar, explorar a natureza e é obcecada pela ideia de estar sempre criando algo novo.
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