Por Vitória Soares
Na tarde deste domingo (10), Real Brasília e Napoli-SC deram o ponta pé na inicial nas semifinais do Campeonato Brasileiro Feminino A2. O jogo realizado no estádio Defelê, no Distrito Federal, às 15h30, ficou empatado em 0 a 0.
A primeira etapa da partida foi bem movimentada, aos dois minutos o Real criou a primeira chance com Raízza, após um chute de fora de área. O Napoli também pressionou a equipe brasiliense, mas sem oferecer muito perigo para o time da casa.
E aos 23 minutos do primeiro tempo, aconteceu o lance mais polêmico do jogo. O Napoli-SC teve um pênalti a seu favor, após falta cometida pela Isabella, do Real Brasília, em cima da Aninha. Júlia bateu a penalidade que foi no travessão, a bola sobrou para a própria Júlia que cabeceou para o fundo da rede, o juiz Rafael Diniz marcou o gol, no entanto, o bandeirinha o avisou da irregularidade, e aí começou a confusão.
Para o árbitro Rafael, o pênalti havia sido batido pela camisa 10 da equipe catarinense, Luana, portanto, o gol não seria irregular. Como a série A2 não tem o recurso do VAR, a equipe de arbitragem se reuniu durante a parada técnica para decidir sobre o gol, as jogadoras das duas equipes conversaram com o árbitro e a capitã do Napoli, Júlia, admitiu que foi ela quem cabeceou a bola no rebote. Com isso, a irregularidade do gol foi confirmada.
Já o segundo tempo, teve maior domínio do Real Brasília, aos 10 minutos, a goleira Dida defendeu um chute da Rhaizza, depois de uma cobrança de falta. Logo depois, aos 19 minutos, a equipe brasiliense criou mais uma chance com Marcela, que chutou a bola no ângulo, mas Dida defendeu mais uma vez. E nos 32 minutos, Pitty arriscou de longe e a bola passou perto do travessão. O time de Caçador ainda tentou pressionar o Real, mas as jogadoras catarinenses, sentiram o cansaço físico por conta do calor durante o jogo.
A segunda partida da semifinal entre Real Brasília e Napoli- SC que definirá o primeiro finalista do Brasileirão A-2, será no próximo domingo (17), às 15h30, na cidade de Caçador.
