Corinthians goleia o Flamengo e é bicampeão da Supercopa Feminina

Adriano Fontes/CBF

Na manhã deste domingo (12), Corinthians e Flamengo disputaram a final inédita da Supercopa Feminina. No Clássico das Multidões, quem se deu bem foi o lado alvinegro. Em uma partida bem movimentada, as Brabas venceram as Meninas da Gávea por 4 a 1, com gols de Tamires (2x) e Millene (2x) e levaram o bicampeonato da competição, diante de mais de 25 mil torcedores presentes na Neo Química Arena. 

Primeiro tempo 

Em menos de um minuto de jogo, já saiu o gol das donas da casa. Em uma jogada bem trabalhada pela direita, Gabi Portilho cruzou, Vic Albuquerque finalizou e Bárbara fez uma grande defesa. No rebote, Isabela mandou para a área de novo e Tamires, livre, chutou e marcou para as Brabas. O gol se tornou o mais rápido da história da Supercopa Feminina.

Como 46 segundos de jogo, Tamires fez o primeiro gol da partida. Foto: Ettore Chiereguini/ Agif/Gazeta Press

Depois do começo forte do Corinthians, o Flamengo equilibrou mais as ações do jogo e conseguia criar mais pelo lado esquerdo, com Jucinara. Já a equipe corinthiana tinha mais força ofensiva pelo lado direito, com Gabi Portilho, Isabela e Vic Albuquerque. 

Aos 10, o Flamengo teve a sua primeira chegada mais perigosa. Jucinara, pelo lado esquerdo, cruzou para a área, Crivelari finalizou de primeira, passando perto da meta defendida por Lelê.  Aos 28, mais uma boa oportunidade para as Meninas da Gávea, em cobrança de falta batida por Jucinara. 

No lance seguinte, as Brabas responderam. Diany cruzou, Vic Albuquerque se antecipou bem à frente da defesa rubro-negra, a camisa 17 alvinegra ficou cara a cara com a goleira Bárbara, que na disputa da bola, acabou derrubando a jogadora corinthiana e a arbitragem acabou marcando a penalidade para o Corinthians. Millene bateu a penalidade, a arqueira flamenguista defendeu, no rebote, Gabi Portilho aproveitou e ampliou para as Brabas. Mas todo o lance foi revisado pelo VAR e o gol anulado, por conta de uma invasão na hora da cobrança do pênalti. Com isso, a árbitra mandou voltar a penalidade. Millene, de novo, foi bater o penal, e dessa vez, converteu, deixando o placar em 2 a 0, para o time alvinegro. 

Nos acréscimos, o Corinthians marcou o terceiro gol, mais uma vez com Millene. Em boa trama do time paulista, Vic Albuquerque encontra a camisa 14 livre dentro da área, que bateu no canto esquerdo do gol rubro-negro. 

Segundo tempo 

A metade final da partida começou movimentada. O Flamengo foi um pouco melhor, tentando buscar reverter a desvantagem, insistindo bastante pelo lado esquerdo. Aos seis, Jucinara cruzou e Sole James cabeceou com perigo. Enquanto as Meninas da Gávea tentavam, o Corinthians seguia sendo mais efetivo no ataque. Aos 10, Gabi Portilho em ótima jogada individual, saiu sozinha em velocidade, chegou na linha de fundo, cruzou para Tamires, que finalizou de primeira com a perna direita e fazer o quarto gol corinthiano.  

Depois, mais uma oportunidade para o time alvinegro com a velocidade de Gabi Portilho, que finalizou para a defesa de Bárbara. Aos 23, o Flamengo conseguiu balançar as redes.  Em cobrança de escanteio, Daiane subiu mais que a defesa alvinegra e marcou o primeiro gol das Meninas da Gávea. 

O ritmo da partida acabou diminuindo. O time Rubro-Negro tentava, mas tinha dificuldades no ataque. Crivelari teve uma boa chance após uma falha na saída da defesa corinthiana, mas a goleira Lelê defendeu. Depois, as Meninas da Gávea tiveram a chance mais clara de marcar o segundo gol. Sole James ajeitou de cabeça para Crivelari, que finalizou tirando da arqueira alvinegra, mas a bola foi para fora. 

As Meninas da Gávea ainda tiveram outras oportunidades com Crivelari, mas o Corinthians conseguiu administrar o resultado do jogo.

Premiação histórica 

Pela primeira vez, a CBF pagou uma premiação para as equipes que chegaram à final da Supercopa Feminina. O Corinthians, equipe campeã, ganhou 500 mil reais, já o Flamengo, vice-campeão, embolsou 300 mil reais. 

 

Paulista em terras paraibanas, jornalista em formação e apaixonada por esportes desde pequena. Tinha o sonho de ser nadadora profissional, mas como não deu certo, encontrei no jornalismo uma chance de continuar a viver o esporte de perto. Seja no trabalho, na faculdade, em casa, com amigos, estou sempre falando, assistindo ou pensando sobre futebol, e também um pouquinho sobre F1. Além disso, gosto muito de sair para comer ou beber, ir ao cinema. E também de ficar em casa, assistindo a alguma série, lendo ou só curtindo minhas playlists favoritas.
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