CBF decide que federações que não conseguiram realizar os estaduais devem indicar time para Brasileiro A2

Por Fernanda Gasel

Em ofício enviado às federações, a CBF decidiu que os estados que não realizaram campeonato feminino terão que indicar os vencedores da disputa de 2019 para o Brasileiro feminino A2. 

Em 2020, mais da metade das federações não realizaram o estadual feminino, apenas 11 dos 26 estados conseguiram seguir com os campeonatos. A falta de estrutura, que já é um dos maiores problemas da modalidade, tornou-se ainda mais relevante em um contexto em que a testagem de atletas para a Covid-19 se tornou parte do protocolo de segurança, bem como a higienização constante dos centros de treinamento e estádios para que as partidas pudessem ser realizadas.

Devido a nova medida, o Brasileiro Feminino Série A2 2021 terá até 2 de abril para definir os 36 clubes que estarão na disputa. Até o momento, apenas os times rebaixados da Série A1 2020 e os cinco melhores ranqueados do futebol masculino estavam classificados. 

Os times que não conseguiram realizar ou finalizar o campeonato estadual já estão definindo quem irá para o Brasileiro A2. O Piauí afirmou que iria indicar o Tiradentes por ser o melhor ranqueado.  No Paraná, a briga está aberta, mas o Toledo é o time que deve ser indicado. Em Pernambuco, o Sport, Náutico, Ferroviário e Íbis não conseguiram terminar a competição, e a vaga deve cair no colo do Sport. No Acre, a disputa está entre o Atlético Acreano, campeão estadual de 2019 e a Assermurb.

Além desses estados, Alagoas, Bahia, Maranhão, Sergipe, Goiás e Santa Catarina não realizaram estaduais e sendo assim, as vagas deverão ficar, se a classificação de 2019 for seguida fielmente, com UDA, Juventude de Vitória da Conquista, Juventude Timonense, Santos Dumont, Goiás e Criciúma.

Jornalista e 100% paulista. Há quem diga que tem cara de metida, mas quem conhece sabe que não tem frescura. Se deixar faz amizade com a cidade inteira, porque não fica quieta nem por um segundo. Apaixonada por esportes, sonha em se tornar repórter televisiva. Acredita que o jornalismo esportivo é muito mais do que falar de esporte, e a partir dele quer contar histórias.
Pular para o conteúdo